Peixes da Lagoa do Sumidouro são coletados para análise
Técnico coletando a água da Lagoa do Sumidouro. |
O objetivo da coleta é de avaliar a qualidade do peixe e da água,
visando a implantação do Programa Pesca Controlada, a partir de autorização do
IEF, que busca a criação de um grupo de trabalho capaz de avaliar a viabilidade
da pesca como controle de espécies invasoras, considerando a atividade como um
hábito cultural das comunidades de entorno. Serão necessárias análises
físico-químicas, bacteriológicas e microbiológicas que apontarão ou não, os
riscos à saúde e ao consumo humano, já que na região não existe tratamento de
esgoto doméstico e que as águas que drenam para a lagoa vem também de Lagoa de
Santo Antônio e Confins.
A Universidade Federal de Lavras realizou uma coleta na lagoa ao final
de 2012. Segundo o gerente do parque Rogério Tavares, o trabalho está sendo
feito por dois laboratórios, porque cada um realizará um tipo de análise. A
universidade ficará responsável pelos testes bacteriológicos, microbiológicos e
parasitológicos. Já o LANAGRO realizará testes físico-químicos e alguns
parâmetros bacteriológicos.
Os técnicos do LANAGRO, Amarildo Germano e Carlos entre o gerente do PESU, Rogério Tavares e a biólogoa Luísa Cota. |
Enquanto as análises estão sendo realizadas, contatos com a Diretoria de
Pesquisa e Proteção da Biodiversidade e de Fiscalização de Pesca estão sendo
realizados, visando o apoio ao grupo de trabalho e estudo, bem como ações de
fiscalização e educação ambiental visando coibir a pesca predatória.
Conforme previsto na Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, é proibida atividade de uso direto em unidade de Conservação de Proteção integral, como é o caso de pesca dentro de parques. “O objetivo neste caso é proteger a fauna e flora aquática existente na unidade de conservação. Considerando a necessidade de controle das tilápias, espécie invasora da lagoa e a pesca de anzol como hábito cultural da comunidade de entorno foi então criado um grupo de estudo de viabilidade da pesca com a participação de algumas entidades. É extremamente importante que a comunidade participe e colabore”, finalizou Rogério.
Conforme previsto na Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, é proibida atividade de uso direto em unidade de Conservação de Proteção integral, como é o caso de pesca dentro de parques. “O objetivo neste caso é proteger a fauna e flora aquática existente na unidade de conservação. Considerando a necessidade de controle das tilápias, espécie invasora da lagoa e a pesca de anzol como hábito cultural da comunidade de entorno foi então criado um grupo de estudo de viabilidade da pesca com a participação de algumas entidades. É extremamente importante que a comunidade participe e colabore”, finalizou Rogério.