quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Museu Peter Lund na 10ª Primavera dos Museus


 Museus, Memórias e Economia da Cultura

Os museus desempenham um importante papel social. O foco tradicional na coleta, preservação e educação tem-se alargado, o que possibilita ressaltar suas potencialidades de interação com a comunidade. Sob essa perspectiva, os museus se tornam espaços de trocas e construções socioculturais, tanto com seus públicos quanto com seu entorno.

Em seu relacionamento com os visitantes, as instituições museais realizam trocas simbólicas, culturais, de saberes e de experiências. Por meio desse processo dialógico, que também envolve ouvir e entender as necessidades de seus públicos, é possível proporcionar experiências de ressignificação do olhar sobre as questões humanas, capazes de fortalecer a atuação do indivíduo na sociedade e o senso de pertencimento cultural.

Além das parcerias sociais, as trocas também podem estabelecer relações de dimensão econômica. Ao atuar como centro gravitacional de atração de público e da vida ao redor dos espaços de sua localização, os museus tendem a incorporar a prática de ampliação das ações no seu entorno, contribuindo para a dinamização da cadeia produtiva da cultura de modo sustentável.

Os museus possuem um significativo potencial de contribuição para o desenvolvimento sustentável. Suas múltiplas atividades geram trabalho, emprego, renda, estimulam o turismo e incentivam as atividades econômicas do local onde está instalado. Em muitas situações, eles têm integrado projetos de requalificação e revitalização urbana, bem como de fortalecimento comunitário.

Os museus são instituições ativas na circulação de riquezas, sejam elas saberes, bens ou serviços. Suas relações econômicas não existem isoladamente, mas coexistem com outras formas de trocas, uma vez que faz parte da condição humana interagir e compartilhar com o outro. Assim, o tema da 10ª edição da Primavera dos Museus faz um convite à reflexão do papel dos museus nessa perspectiva, ou seja, como agentes fundamentais da economia da cultura.

Instituto Brasileiro de Museus

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Brigadistas PESU 2016

No mês de julho, o Parque Estadual do Sumidouro recebeu seis brigadistas contratados para atuação na Unidade de Conservação.

Com foco nas ações educativas, a equipe apresentou de forma geral o PESU, as ações desenvolvidas no Centro de Difusão e ainda noções de manuseio de um soprador de ar utilizado no combate, recém chegado no Parque.

Além da importante atribuição de combater os incêndios florestais, destaca-se como papel da brigada: realizar ações de sensibilização e orientação sobre efeitos dos incêndios florestais a proprietários rurais, frequentadores e moradores da zona de amortecimento da unidade; realizar rondas preventivas; executar abertura e manutenção de aceiros; efetuar a manutenção de equipamentos e instalações utilizados na prevenção e no combate; auxiliar no preenchimento do Registro de Ocorrência de Incêndios Florestais (ROI); realizar coleta de sementes, apoiar a produção de mudas e a recuperação de áreas degradadas, além de executar outras atividades relacionadas ao tema incêndios florestais e/ou socioambientais.

Cabe ressaltar que a brigada fornece apoio no combate a incêndios no entorno do Parque e em propriedade de parceiros, sempre focada na preservação dos recursos ambientais, a fim de minimizar os prejuízos causados à flora, à fauna e ao patrimônio.

Além do trabalho dos brigadistas, o Parque atua também em ações de prevenção como a realização de aceiros manuais e mecanizados, manejo de antigas pastagens com uso de gado - reduzindo a biomassa de capim sobre a vegetação nativa em alguns pontos específico da unidade de conservação, além de ações de capacitação da equipe e estabelecimento de uma rede de parcerias com moradores, ruralistas e empresas do entorno. 

Contamos com a sua ajuda, em caso de incêndios florestais e para denunciar incêndios criminosos, ligue: 0800 283 2323 ou 193.









III Sumidouro em Cena

O evento organizado pelo grupo “Amigos do PESU”, tendo o Parque como parceiro, aconteceu no dia 30 de julho no Centro de Pesquisas - Fazenda Sobrado, no Parque Estadual do Sumidouro, contando com a presença de cerca de 1000 pessoas.

O festival, em sua terceira edição, que tem como foco a cultura, a arte e a música folk, contou com apresentações musicais, de dança, ioga e Candombe, direcionadas ao público adulto e infantil. Artesãos da região venderam produtos, doces e quitandas típicos. Apresentaram-se também as bandas Folk Santéro, Som do Callado, Serelepe, Country Bumpkins, Little Chicken, The Lee Gang, Machaka e Lucas Rinor.

Os alimentos arrecadados serão destinados a instituições sociais e para as festas de Congado que se realizarão em setembro na região. Os resíduos recicláveis do evento foram destinados para a ASCAPEL – Associação de Catadores de Pedro Leopoldo - em parceira com o Projeto RECOA – Rede Comunitária em Ação. Fiquem atentos que faremos a divulgação da entrega das doações.