quinta-feira, 8 de setembro de 2016

I Encontro Arqueologia e Arqueólogos


No último sábado, 03 de setembro, aconteceu no Museu Peter Lund o I Encontro Arqueologia e Arqueólogos, com a participação de Marcony Alves e Alenice Baeta.

Marcony Lopes Alves contou sobre sua origem em área rural às margens do rio Cipó e a descoberta, aos 13 anos, de um sítio arqueológico perto de sua casa. Isso aumentou a curiosidade pela Arqueologia e foi o impulso para escrever pela primeira vez a André Prous. O arqueólogo e professor o incentivou a estudar bastante, contribuindo com o início de seu despertar para a Arqueologia.

Marcony possui graduação em Antropologia com habilitação em Arqueologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atualmente é mestrando em Arqueologia no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP). É colaborador do Centro Especializado em Arqueologia Pré-histórica do Museu de História Natural (MHN) da UFMG.

Estudou a tecnologia de cachimbos de barro histórico de Minas Gerais e atualmente participa do "Projeto Norte Amazônico", coordenado pelo professor André Prous, no qual tem desenvolvido pesquisa sobre o material lítico e cerâmico da bacia do rio Mapuera, no Pará. Sua pesquisa versa sobre as "tecnologias do encanto" das cerâmicas Konduri e Santarém do baixo Amazonas.

Alenice Maria Motta Baeta é arqueóloga e historiadora, pesquisadora colaboradora do Setor de Arqueologia do MHN/UFMG. Possui Pós-Doutorado em Arqueologia pela UFMG, é Doutora em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP. Possui Mestrado em Educação pela UFMG em Arte Rupestre e Etnoarqueologia. Atualmente é sócia proprietária da Artefactto Consultoria.

Alenice contou sobre sua trajetória desde a época em que trabalhava voluntariamente, aos 16 anos, no laboratório de Arqueologia da UFMG, passando por histórico de trabalhos com foco em educação patrimonial, mineração colonial, arqueologia em campos ferruginosos, a implantação de núcleos museológicos de arqueologia na região do vale do rio Doce, dentre outras ações. Destacou trabalhos publicados e realizados em planos de manejo como o do Parque Estadual do Sumidouro e do Parque Nacional da Serra do Cipó.

Com vasta experiência na área de Arqueologia Pré-Histórica e Histórica, expôs uma diversidade de fotos e relatos que hoje integram a história da escola de arqueologia em Minas Gerais.